quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Damares e o assessor da Teologia da Missão Integral

Lembre-se da máxima revolucionária extraída das ideias de Maquiavel:
“Converter-se no seu contrário quantas vezes for necessário!”


Damares e o assessor da Teologia da Missão Integral 

Por Cláudio Godoy

“E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus MINISTROS se transfigurem em MINISTROS da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.” II Coríntios 11:14-15

Muito cuidado com a turma da Teologia da Missão Integral, que prega justiça social...

A pastora evangélica e advogada Damares Alves é sem sombra de duvidas uma das principais faces do governo Bolsonaro e, pessoa de sua confiança, a frente do MMFDH (Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos). Coube a ela a tarefa difícil de encarar a pasta mais ideologicamente aparelhada pela Esquerda, que tomou de assalto o Estado brasileiro. Damares pisa literalmente em campo minado, todos os dias, cercada de serpentes, muitos funcionários concursados que estão trabalhando para sabotar o governo Bolsonaro. O vitimismo é a estratégia da Esquerda para criar uma massa de manobra de idiotas úteis e promover lutas de classes, onde o marxismo sempre vai precisar de oprimidos para se levantar contra os opressores. 

Dentro deste contexto, coube a Damares, a árdua tarefa de lidar com a militância LGBT, hoje um dos principais tentáculos do câncer marxista, militantes de Esquerda, que usam das causas LGBT, para implantar as pautas de Esquerdistas, como a nefasta ideologia de gênero, que desconstrói o conceito de família. 

A Esquerda brasileira vive hoje o seu inferno astral, graças a Deus... Depois da chegada ao poder, em 1994, com o ateu e comunista, discípulo de Gramsci, FHC, que cumprindo o acordo de Princeton de 1993, usando da estratégia das tesouras, pavimentou o caminho, para que em 2002 num jogo de cartas marcadas, e com ajuda de um publicitário, que adequou a imagem do produto ao gosto do cliente, criou para enganar o personagem Lulinha paz e amor. Ali o triunfo e apogeu da Esquerda Radical, que perdeu a luta armada, para o governo militar brasileiro, foi ganhar no voto democraticamente em 2002. 

E a desgraça começou, o mais corrupto governo da historia do Brasil, nunca antes se roubou tanto... Além de toda a corrupção que se tornou uma Metástase, onde o Brasil até viveu um falso milagre econômico, porque o mundo estava bem, mas a bolha estourou em 2008 e as mascaras começaram a cair, o grande líder ainda conseguiu eleger a sucessora, que convenhamos deve ter algum problema psicológico... O Brasil caminhava em direção ao abismo, que a Venezuela caiu. Quando, graças ao “Meu Malvado Favorito”, o senhor Eduardo Cunha rompeu com o governo e esse caiu. O resultado é que, hoje, o Grande Líder está preso, dependendo de uma manobra maligna do STF, por eles aparelhado, para poder sair da cadeia, onde deveria mofar.

Contra tudo e contra todos, Bolsonaro foi eleito, o militar da reserva que não tem vergonha de ser anticomunista e declaradamente de Direita. Católico, casado com uma evangélica, ele representa tudo aquilo que a Esquerda não quer para o Brasil. Sim ele é o nosso Trump... Compreender o contexto é necessário, para entender o porquê de derrubar a pastora pentecostal Damares do governo. A Esquerda perdeu em 2018 e, não esperem que ela vá respeitar o resultado e democraticamente fazer uma oposição responsável, esperando 2022 para disputar e democraticamente ganhar. Não, não existe democracia para a Esquerda, nunca houve, por isso na URSS, na China e em Cuba só tem um partido, e aqui simulam um falso pluripartidarismo para enganar, onde PT, PDT, PCdoB, PSOL e demais são todos mais do mesmo. Derrubar esse governo é a ordem do dia... Como? Sabotando, infiltrando-se, como disse alguém, implodindo o governo... Derrubar Damares é apenas uma batalha dentro dessa guerra, afinal Paulo Guedes é a face Neoliberal, Sergio Moro a Justiça que prendeu o, “nove dedos”. A pastora Damares é a face cristã, pentecostal e conservadora...


A Hegemonia Cultural marxista está infiltrada em todas as instituições, faz parte da estratégia de Antônio Gramsci, e pasme até dentro de Igrejas. Começou com a teologia da libertação na Igreja Católica e depois, sua versão gospel, a Teologia da Missão Integral, que nasceu com essa intenção, onde o que temos são comunistas infiltrados no nosso meio. Agora, me chega à informação, que Damares nomeou como novo Secretário Nacional da Criança e do Adolescente, o senhor Mauricio Cunha, amigo de Ariovaldo Ramos, que promove LULA LIVRE... Ariovaldo Ramos... Bem, já sabemos que é um comunista petista, Mauricio Cunha, não conhecia, e a melhor forma de conhecer foi ver via Youtube uma ministração sua, “INTEGRALIDADE E MISSÃO TRANSFORMADORA”, onde ele até fez piadinha com o fato de serem taxados de comunistas... Para os desavisados, uma palavra muito bem ministrada, porém cheia de veneno marxista para enganar os evangélicos. Um homem muito culto...

Com sua chave hermenêutica, criticou desde a favela com onze igrejas ate Ruanda com 90% população cristã, e questionou se a tarefa da igreja seria apenas o povoamento do céu? E mostrou a necessidade de ação social, para alcançar o reino de Deus, tudo quase perfeito. Porem o tempo todo lembrei do filosofo Olavo de Carvalho que escreveu o livro O Imbecil Coletivo em resumo: "imbecilizariam uns aos outros" e reproduziriam o "imbecil coletivo" em grande escala. No raciocínio do autor, os personagens que ali são tratados seriam "indivíduos inteligentes, razoavelmente cultos, porém, corrompidos pela autointoxicação ideológica e por um corporativismo de partido que, alçando-os a posições muito superiores aos seus méritos, deformavam completamente sua visão do universo e de si mesmos”. Quando vemos esses petistas gritando Lula livre, é inocente, acreditando na inocência do que NEGA TODAS AS ACUSAÇÕES... Entendemos o que é um coletivo de imbecis. Não é fácil perceber o golpe onde os fins de estabelecer um regime marxista justificam os meios de se usar ate a pregação da Palavra de Deus. O que um elemento desse está fazendo ao lado de Damares?

Pastora Damares, que tanto admiro, preste atenção na fábula que vou contar: “Certa vez um sapo estava à beira de uma lagoa, quando um escorpião chegou e pediu a ele que o levasse em suas costas ao outro lado. O Sapo desconfiado respondeu que não poderia fazer, porque sabia que com certeza o escorpião ira ferir o sapo. Diante da resistência inicial, o escorpião argumentou, de uma forma lógica, que ele não iria fazer isso, porque se o fizesse, o sapo morreria e ele, por não saber nadar, ira morrer também. O sapo ingênuo, acreditando no sofisma da argumentação do escorpião, resolveu acreditar, dar um voto de confiança, e aceitou levar o escorpião para o outro lado. No meio do caminho, de repente o escorpião atacou o sapo. E este morrendo disse: Louco, porque fizeste isso? Você vai morrer também. O Escorpião apenas disse: Eu sei, mas não consigo ir contra a minha natureza, mesmo que para isso eu tenha que morrer...” 


Pastora Damares, esta fábula ilustra muito bem o que significa aceitar uma aliança com o socialismo. Por mais que pareça algo bom, justo no final é morte. É que nem criar cobras, algo comum nos EUA, um especialista disse, não é se vai acontecer um acidente, a questão não é se vai, e sim quando vai acontecer... Essa fabula ilustra uma triste realidade a hegemonia cultural marxista promovendo um encontro entre o escorpião do marxismo e o sapo do cristianismo.

Mesmo que o elemento tenha um bom currículo acadêmico, tecnicamente habilitado para o cargo, se ele é da Missão Integral, se ele anda com Ariovaldo Ramos do Lula Livre, não coloque esse elemento dentro da sua casa... Não existe comunhão entre a Luz e as trevas, cristãos evangélicos que se envolve com marxista vai se dar muito mal. A senhora faz parte de um governo que foi eleito para limpar o Brasil do entulho marxista deixado por 16 anos de PT. Cuidado com quem esta do seu lado, pode ser um lobo comunista na pele de uma ovelha cristã...



Pr. Cláudio Godoy BH-MG
25/10/2019

Morte aos evangélicos...

Por Cláudio Godoy

“Claro que prefiro a paz, mas, neste contexto concreto na Bolívia, torço ferrenhamente para que as forças da resistência peguem em armas e matem a tiros os fascistas e EVANGÉLICOS que tentam destruir a Bolívia. Fascistas não têm direito a vida”, 

O jornalista Pedro Aguiar, professor na Universidade Federal Fluminense (UFF), militante de esquerda no Brasil, usou sua conta no Twitter para desejar que EVANGÉLICOS e opositores aos partidos de esquerda na Bolívia fossem mortos à bala... De acordo com o Site O POVO online; “Após a repercussão negativa, o jornalista retirou o perfil @pedreco do ar, no Twitter, Pedro Aguiar, se descrevia na rede social como Titoísta, (O titoísmo, conhecido internamente como socialismo autogestionário, foi a tendência do comunismo aplicada por Josip Broz Tito na Iugoslávia durante seu regime, entre 1945 e 1980.) enciclopedista e canhoto, liberal nos costumes e conservador na gramática. Além de professor de jornalismo na
UFF, doutor pela UERJ e mestre pela UFRJ. Antes foi professor de jornalismo na UEPG, professor substituto na UFF (2013-2015) e deu aulas como estágio em docência na ECO/UFRJ e na FCS/UERJ. Também criou  e ministrou um curso livre em Jornalismo Internacional Alternativo, na ONG Diálogos do Sul (Rio de Janeiro), em 2013, ligado ao Opera Mundi”. Opera Mundi, assim como Carta Capital, Brasil247 e Mídia Ninja é portal de propaganda ideológica marxista, disfarçado de jornalismo.

O que existe de novo e absurdo na declaração de um professor universitário brasileiro comunista? Absolutamente nada de novo, temos mais do mesmo, discurso de ódio e preconceito cristofóbico marxista contra os cristãos, principalmente os evangélicos. Os comunistas mudaram? Não, sãos os mesmo ontem, hoje e eternamente, as aparências podem ter mudado, porém o conteúdo é o mesmo. 

“A boca fala do que o coração esta cheio”, Mateus 12:34.

Lembrando que Mauro Iasi, professor da UFRJ, sindicalista, candidato do Partido Comunista
Brasileiro (PCdoB) a presidente do Brasil nas eleições de 2014 e, que foi militante do PT, defendeu a morte dos conservadores, ao citar um poema de Bertold Brecht: “Nós sabemos que você é nosso inimigo, mas considerando que você como afirma é uma boa pessoa, nós estamos dispostos a oferecer o seguinte: um bom paredão, onde vamos colocá-lo na frente de uma boa espingarda, com uma boa bala e vamos oferecer depois de uma boa pá, uma boa cova. Com a direita e o conservadorismo nenhum diálogo, luta.” 

Quem são os conservadores? 

Conservadores são os cristãos, para quem sabe ler um pingo é letra. Líderes são líderes, são formadores de opinião, e quando em um congresso de comunistas ele cita um “poema” que defende a morte de conservadores, e é aplaudido ele esta confessando seu real propósito, o comunista sempre vai procurar a morte do conservador e cristão. 

Imagina se um pastor evangélico falasse algo do tipo: “Comunistas tem que morrer...”

Em 2014 qual foi à reação da sociedade? Com três dias a imprensa abafou e o Ministério Público capacho do movimento de Esquerda nada fez, a PGR, Procuradoria Geral da Republica, nada fez. A Secretaria de Direitos Humanos ao Ministro da Justiça nada fizeram e, a Ordem dos Advogados do Brasil – A comunista OAB, também nada fez... Essa visão seletiva das coisas, com dois pesos e duas medidas, é uma das características mais notáveis de instituições aparelhadas pela esquerda. Quando não é do interesse deles trabalham a passos de tartaruga, quando é do interesse deles vão em velocidade supersônica.


A revolução cultural fez uma lavagem cerebral, as ovelhas estão indo para o matadouro, é mais difícil combater a caneta do professor universitário do que o AHK47 do guerrilheiro comunista. Hoje professores universitários defendem claramente o uso de violência para matar evangélicos... Bem em 2014 quando o comunista, Mauro Iasi, citou um poema para defender a morte de conservadores e foi aplaudido, o Brasil estava debaixo do auge do desgoverno marxista do Partido dos Trabalhadores, tendo a terrorista, Dilma Rousseff, como presidente, agora o contexto é diferente, espero que agora a Secretaria de Direitos Humanos e o Ministro da Justiça, tome as devidas providências contra esse discurso de ódio que é uma apologia ao crime de terrorismo.

Pr. Cláudio Godoy BH-MG
13/11/2019

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 2 - FINAL

O Manifesto do Verde-amarelismo ou Escola da Anta é uma declaração de amor ao Brasil, a liberdade de expressão e aos direitos humanos. Rotulado de nazifascista e racista pelos comunistas, que dominaram o cenário literário brasileiro, e assim, fizeram que a maioria não se interessassem pela leitura do manifesto, que traz uma crítica ácida ao marxismo  e a toda 'sistematização ideológica do pensamento'. 

Desafio-o a ler todas as partes e ir colocando nos comentários as partes nazistas, fascistas e racistas ou contrárias aos direitos humanos e a liberdade de pensamento e de expressão.

MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 2 - FINAL


A Nação é uma resultante de agentes históricos. O índio, o negro, o espadachim, o jesuíta, o tropeiro, o poeta, o fazendeiro, o político, o holandês, o português, o índio, o francês, os rios, as montanhas, a mineração, a pecuária, a agricultura, o sol, as léguas imensas, o Cruzeiro do Sul, o café, a literatura francesa, as políticas inglesa e americana, os oito milhões de quilômetros quadrados... 
Temos de aceitar todos esses fatores, ou destruir a Nacionalidade, pelo estabelecimento de distinções, pelo desmembramento nuclear da ideia que dela formamos. 

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Como aceitar todos esses fatores? Não concedendo predominância a nenhum. 

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A filosofia tupi tem de ser forçosamente a `não filosofia'. O movimento da Anta baseava-se nesse princípio. Tomava-se o índio como símbolo nacional, justamente porque ele significa a ausência de preconceito. Entre todas as raças que formaram o Brasil, a autóctone foi a única que desapareceu objetivamente. Em uma população de 34 milhões não contamos meio milhão de selvagens. Entretanto, é a única das raças que exerce subjetivamente sobre todas as outras a ação destruidora de traços caracterizantes; é a única que evita o florescimento de nacionalismos exóticos; é a raça transformadora das raças, e isso porque não declara guerra, porque não oferece a nenhuma das outras o elemento vitalizante da resistência. 
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Essa expressão de nacionalismo tupi, que foi descoberta com o movimento da Anta (do qual resultou um sectarismo exagerado e perigoso), é evidente em todos os lances da vida social e política brasileira. 

Não há entre nós preconceitos de raças. Quando foi o 13 de Maio, havia negros ocupando já altas posições no país. E antes, como depois disso, os filhos de estrangeiros de todas as procedências nunca viram os seus passos tolhidos. 

Também não conhecemos preconceitos religiosos. 0 nosso catolicismo é demasiadamente tolerante, e tão tolerante, que os próprios defensores extremados dele acusam a Igreja Brasileira de ser uma organização sem força combativa (v. Jackson Figueiredo ou Tristão de Athayde). 

Não há também no Brasil o preconceito político: o que nos importa é a administração, no que andamos acertadíssimos, pois só assim consultamos as realidades nacionais. Os teoristas da República foram os que menos influíram na organização prática do novo regime. No Império, o sistema parlamentar só se efetivou pela interferência do Poder Moderador. Dentro da República os que mais realizam são os que menos doutrinam. Ainda agora, nas plataformas dos nossos candidatos, não procuramos os traços de uma ideologia política, porém o que nos interessa é apenas a diretriz da administração. 

País sem preconceitos, podemos destruir as nossas bibliotecas, sem a menor consequência no metabolismo funcional dos órgãos vitais da Nação. Tudo isso, em razão do nacionalismo tupi, da não-filosofia, da ausência de sistematizações. 



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Somos um país de imigração e continuaremos a ser refúgio da humanidade por motivos geográficos e econômicos demasiadamente sabidos. Segundo os de Reclus, cabem no Brasil 300 milhões de habitantes. Na opinião bem fundamentada do sociólogo mexicano Vasconcelos, é de entre as bacias do Amazonas e do Prata que sairá a 'quinta raça', a `raça cósmica', que realizará a concórdia universal, porque será filha das dores e das esperanças de toda a humanidade. Temos de construir essa grande nação, integrando na Pátria Comum todas as nossas expressões históricas, étnicas, sociais, religiosas e políticas. Pela força centrípeta do elemento tupi. 

Mas, se o tupi se erigir em filosofia, criará antagonismos, provocará dissociação, será uma força centrifuga. E o Brasil falhará, pois precipitará acontecimentos. 

Toda e qualquer sistematização filosófica entre nós será tapuia (destinada a desaparecer assediada por outras tantas doutrinas) porque viverá a vida efêmera das formas ideológicas de antecipação, das fórmulas arbitrárias da inteligência, tendo necessidade de criar uma exegese específica, unilateral e sem a amplitude dos largos e desafogados pensamentos e sentimentos americanos e brasileiros. 

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Foi o índio que nos ensinou a rir de todos os sistemas e de todas as teorias. Criar um sistema em nome dele será substituir a nossa intuição americana e a nossa consciência de homens livres por uma mentalidade de análise e de generalização características dos povos já definidos e cristalizados. 
A continuação do caminho histórico tupi só se dará pela ausência de imposições temáticas, de imperativos ideológicos. O arbítrio mental não pode sobrepor-se às fatalidades cósmicas, étnicas, sociais ou religiosas. 

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O estudo do Brasil já não será o estudo do índio. Do mesmo modo que o estudo da humanidade, que produziu o budismo, o cristianismo, a Grécia, a Idade Média, o romantismo e a eletricidade, não será apenas a pesquisa freudiana do homem da pedra lascada. Se Freud nos dá um algarismo, a história da Civilização nos ofereceu uma equação em que esse algarismo entra tão-só como um dos muitíssimos fatores. 

Assim, também o índio é um termo constante na progressão étnica e social brasileira; mas um termo não é tudo. Ele já foi dominado, quando se agitou entre nós a bandeira nacionalista, - o denominador comum das raças adventícias. Colocá-lo como numerador seria diminuí-lo. Sobrepô-lo será fadá-lo ao desaparecimento. Porque ele ainda vive, subjetivamente, e viverá sempre como um elemento de harmonia entre todos os que, antes de desembarcar em Santos, atiraram ao mar, como o cadáver de Zaratustra, os preconceitos e filosofias de origem. 

Estávamos e estamos fartos da Europa ,e proclamamos sem cessar a liberdade de ação brasileira. 

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Há uma retórica feita de palavras, como há uma retórica feita de idéias. No fundo, são* ambas feitas de artifícios e esterilidades. Combatemos, desde 1921, a velha retórica verbal, não aceitamos uma nova retórica submetida a três ou quatro regras, de pensar e de sentir. Queremos ser o que somos: brasileiros. Barbaramente, com arestas, sem auto-experiências científicas, sem psicanálises e nem teoremas. 

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Convidamos a nossa geração a produzir sem discutir. Bem ou mal, mas produzir. Há sete anos que a literatura brasileira está em discussão. Procuremos escrever sem espírito preconcebido, não por mera experiência de estilos, ou para veicular teorias, sejam elas quais forem, mas com o único intuito de nos revelarmos, livres de todos os prejuízos. 

A vida, eis o que nos interessa, eis o que interessa à grande massa do povo brasileiro. Em sete anos a geração nova tem sido o público de si mesmo. O grosso da população ignora a sua existência e se ouve falar em movimento moderno é pelo prestígio de meia dúzia de nomes que se impuseram pela força pessoal de seus próprios talentos. 

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O grupo `verdamarelo', cuja regra é a liberdade plena de cada um ser brasileiro como quiser e puder; cuja condição é cada um interpretar o seu país e o seu povo através de si mesmo, da própria determinação instintiva; - o grupo `verdamarelo', à tirania das sistematizações ideológicas, responde com a sua alforria e a amplitude sem obstáculo de sua ação brasileira. Nosso nacionalismo é de afirmação, de colaboração coletiva, de igualdade dos povos e das raças, de liberdade do pensamento, de crença na predestinação do Brasil na humanidade, de fé em nosso valor de construção nacional. 
Aceitamos todas as instituições conservadoras, pois é dentro delas mesmo que faremos a inevitável renovação do Brasil, como o fez, através de quatro séculos, a alma da nossa gente, através de todas as expressões históricas. 

Nosso nacionalismo é 'verdamarelo' e tupi.


O objetivismo das instituições e o subjetivismo da gente sob a atuação dos fatores geográfico e histórico. 

Correio Paulistano, 17 de maio de 1929.

Guilherme de Almeida
Cassiano Ricardo 
Menotti Del Pichia
Plínio de Salgado

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Leia também MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 1:  https://bit.ly/2Z8NDs0


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MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 1


O Manifesto do Verde-amarelismo ou Escola da Anta é uma declaração de amor ao Brasil, a liberdade de expressão e aos direitos humanos. Rotulado de nazifascista e racista pelos comunistas, que dominaram o cenário literário brasileiro, e assim, fizeram que a maioria não se interessassem pela leitura do manifesto, que traz uma crítica ácida ao marxismo  e a toda 'sistematização ideológica do pensamento'. 

Desafio-o a ler todas as partes e ir colocando nos comentários as partes nazistas, fascistas e racistas ou contrárias aos direitos humanos e a liberdade de pensamento e de expressão.

MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 1 - Na íntegra:


A descida dos tupis do planalto continental no rumo do Atlântico foi uma fatalidade histórica pré-cabralina, que preparou .o ambiente para as entradas no sertão pelos aventureiros brancos desbravadores do oceano. 

A expulsão, feita pelo povo tapir, dos tapuias do litoral, significa bem, na história da América, a proclamação de direito das raças e a negação de todos os preconceitos. 
Embora viessem os guerreiros do Oeste, dizendo "ya so Pindorama koti, itamarana po anhatim, yara rama recé", na realidade não desceram com a sua Anta a fim de absorver a gente branca e se fixarem objetivamente na terra. Onde estão os rastros dos velhos conquistadores? 

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Os tupis desceram para serem absorvidos. Para se diluírem no sangue da gente nova. Para viver subjetivamente e transformar numa prodigiosa força a bondade do brasileiro e o seu grande sentimento de humanidade. 

Seu totem não é carnívoro: Anta. E' este um animal que abre caminhos, e aí parece estar indicada a predestinação da gente tupi. 

Toda a história desta raça corresponde (desde o reinol Martim Afonso, ao nacionalista `verdamarelo', José Bonifácio) a um lento desaparecer de formas objetivas e a um crescente aparecimento de forças subjetivas nacionais. .O tupi significa a ausência de preconceitos. O tapuia é o próprio preconceito em fuga para o sertão. O jesuíta pensou que havia conquistado o tupi, e o tupi é que havia conquistado para si a religião do jesuíta. O português julgou que o tupi deixaria de existir; e o português transformou-se, e ergueu-se com fisionomia de nação nova contra metrópole: porque o tupi venceu dentro da alma e do sangue do português. 


O tapuia isolou-se na selva, para viver; e foi morto pelos arcabuzes e pelas flechas inimigas. O tupi socializou-se sem temor da morte; e ficou eternizado no sangue da nossa raça. O tapuia é morto, o tupi é vivo. 

x x x 

O mameluco voltou-se contra o índio, para destruir a expressão formal, a exterioridade aborígine; porque o que há de interior no bugre subsistirá sempre na alma do mameluco e se perpetuará nos novos tipos de cruzamento. E a fisionomia própria da gente brasileira, não fichada em definições filosóficas ou políticas, mas revelada nas tendências gerais comuns. 

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Todas as formas do jacobinismo na América são tapuias. O nacionalismo sadio, de grande finalidade histórica, de predestinação humana, esse é forçosamente tupi. 
Jacobinismo quer dizer isolamento, portanto desagregação. 

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O nacionalismo tupi não é intelectual. E sentimental. E de ação prática, sem desvios da corrente histórica. Pode aceitar as formas de civilização, mas impõe a essência do sentimento, a fisionomia irradiadora da sua alma. Sente Tupã, Taniandaré ou Aricuta através mesmo do catolicismo. Tem horror instintivo pelas lutas religiosas, diante das quais sorri sinceramente: pra quê?

Deram-lhe uma casaca da Câmara dos Comuns, durante mais de meio século, e a República encontrou-o igualzinho ao que ele já era no tempo de D. João, ou no tempo de Tiradentes. 
Não combate nem religiões, nem filosofias, porque toda a sua força reside na sua capacidade sentimental. 

Não combate nem religiões, nem filosofias, porque toda a sua força reside na sua capacidade sentimental. 

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Continua MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 2 - FINAL:  https://bit.ly/303wk9a

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Precisamos discutir a Educação Pedagógica

"Uma revolução pedagógica baseada nos resultados da pesquisa psicopedagógica está em curso no mundo inteiro. Essa revolução pedagógica visa a impor uma ‘ética voltada para a criação de uma nova sociedade’ e a estabelecer uma sociedade intercultural. A nova ética não é outra coisa senão uma sofisticada reapresentação da utopia comunista. O estudo dos documentos em que tal ética está definida não deixa margem a qualquer dúvida: sob o manto da ética, e sustentada por uma retórica e por uma dialética frequentemente notáveis, encontra-se a ideologia comunista, da qual apenas a aparência e os modos de ação foram modificados. A partir de uma mudança de valores, de uma modificação das atitudes e dos comportamentos, bem como de uma manipulação da cultura, pretende-se levar a cabo a revolução psicológica e, ulteriormente, a revolução social."  (Pascal Bernardin)
É necessário fazer uma reflexão, sobre o que trouxe a escola numa descida ladeira abaixo, nos últimos 30 anos. A Escola Pública foi sucateada, mesmo tendo mais investimentos financeiros, os resultados obtidos foram muito inferiores na formação dos alunos. 

As perguntas norteadoras deveriam ser:

O que estamos fazendo que não está funcionando? 
Por quê mais de 78% dos alunos universitários são analfabetos funcionais? 
Por quê nossa pedagogia produz analfabetos funcionais em série? 
Quais alternativas temos para mudar de caminho e resgatar a "Educação Magna"? 

Como diz um ditado motivacional, "se continuarmos fazendo as mesmas coisas, não poderemos obter resultados diferentes. 

Somente quem tem humildade é capaz de reconhecer os erros e buscar mudanças. Porém os totalitários não reconhecem seus erros e não aceitam qualquer debate que não esteja alinhado com suas proposições. É fácil fugir ao debate, basta taxar de discurso de ódio qualquer questionamento que não se alinhe com a filosofia, ou melhor, pedagogia que defendemos.

Há na faculdade um discurso totalitário e único, que não aceitam o debate e insistem em manter as coisas do jeito que estão como se tivéssemos a melhor educação do mundo. 

Há uma uniformização do pensamento, e quem decide pensar por si mesmo é imediatamente silenciado pelos rótulos ou gritaria. Os educadores impõem o pensamento que devem dominar os círculos acadêmicos, assim eles nos dizem o que devemos pensar, do contrário eles exercerão um patrulhamento ideológico, perseguindo até calar as vozes dissonantes. 


Os escritores Modernistas Guilherme de Almeida, Menotti Del Pichia, Cassiano Ricardo e Plínio Salgado em 1929 no Manifesto do verde-amarelismo previram o fracasso da educação e da liberdade de pensamento. Eles se manifestaram contra toda “sistematização ideológica do pensamento", alegaram que já tinham sido 'alforriados', e não se curvariam a tutela ideológica. 

Por defenderam a liberdade de pensamento e que o brasileiro deveria ser o que quisesse, manifestando qualquer religiosidade ou não. Sofreram um assassinato de suas reputações, num patrulhamento ideológico que aniquilou qualquer menção aos seus trabalhos e livros. A ponto de mesmo os três primeiros serem organizadores da Semana de Arte Moderna, os livros didáticos não fazerem qualquer tipo de citações a eles. Ainda que Guilherme de Almeida e Menotti Del Pichia foram eleitos o quarto e quinto príncipes da poesia brasileira. E Almeida ser reconhecido mundialmente como papa da poesia Haicai, não são estudados pelos nossos alunos brasileiros. 

Outro detalhe, sobre o patrulhamento ideológico imposto a eles, é o fato de não terem suas obras disponíveis nos sites oficiais, como Domínio Público e Biblioteca do Senado. Até agora não conheci nenhum professor de Língua Portuguesa que tenha lido o Manifesto do Verde-amarelismo, um texto de amor ao Brasil e a liberdade de expressão e pensamento, mas terrivelmente contrário àquilo que chamaram de "sistematização ideológica do pensamento, e por isso mesmo descrito pelos livros didáticos do MEC como um manifesto fascista, nazista, racista e intolerante, o nome disso é assassinato de reputação.

"Ademais, o nível escolar continuará decaindo, o que aliás não surpreende, já que o papel da escola foi redefinido e que sua missão principal não consiste mais na formação intelectual, e sim na formação social das crianças; já que não se pretende fornecer a elas ferramentas para a autonomia intelectual, mas antes se lhes deseja impor, sub-repticiamente, valores, atitudes e comportamentos por meio de técnicas de manipulação psicológica. Com toda nitidez, vai-se desenhando uma ditadura psicopedagógica." (Pascal Bernardin,  em seu livro Maquiavel Pedagogo).

MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 1: https://bit.ly/2Z8NDs0

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domingo, 11 de agosto de 2019

Em resposta ao artigo de Ascânio Seleme, “Mentiras e mentiras”, O Globo de 11/08/2019

Triste ver como pessoas, que aparentemente tem discernimento intelectual, mas usam de desinformação, baseada numa sistematização ideológica do pensamento para enganar, torcer, distorcer e mentir na lata. 

Parece que aprendeu com o pai. O melhor mesmo é o final, em que ele reclama a perda da hegemonia do discurso, e reivindica que as pessoas deveriam continuar se "(des)-informando" pela os veículos chapa branca da mídia marxista. 

Parece que o articulista vive em outro país e acabou acordar de uma hibernação de 30 anos. 
E ele acha que o país ainda tem educação pública de qualidade, e que ainda chamamos as escolas particulares de PPP (papai pagou passou). Ele finge que a destruição causada pela esquerda na educação brasileira não existe. Os últimos lugares no Pisa são fantasia. A destruição das Universidades Federais é uma falácia. 


Sobre a educação, falo com conhecimento de causa, de quem passou os últimos 4 anos dentro de escolas estaduais, e os últimos 3 anos dentro de uma Universidade, cursando uma nova graduação em Letras. 

O domínio marxista nas escolas, assalto previsto por Antônio Gramsci, ao dizer que "dever-se-ia tomar escolas e não quartéis", e levado a cabo no Brasil por professores, mentoriados por Fernando Henrique Cardoso e Paulo Freire, ambos se auto intitulavam os principais representantes do pensamento gramscista no Brasil. 

A divisão do povo brasileiro em raças e classes para dominarem. O aumento exponencial da violência no país, chegando a números de guerra, com mais de 65 mil assassinatos por ano. Hoje sabemos, pela revelação dos áudios gravados pela Polícia Federal, de líderes das organizações criminosas do país, da parceria entre essas organizações e os partidos políticos de esquerda, como PT, PSOL, PSB, PCdoB, MDB, PSDB, DEM, PSTU e catervas.


Aliás, em uma entrevista a Jovem Pan, Roberto Jefferson, que foi preso no mensalão, ao ser perguntado de suas memórias do cárcere, revelou o domínio dos presídios brasileiros pelo PSOL, e incentivo deste partido aos criminosos e defesa dos bandidos. Fato, também, me confirmado por um professor que conheci, ele deu aulas no sistema prisional mineiro, que é dominado pelo PSOL. 

E o assalto aos cofres públicos? Levando o país a bancarrota. 

Foi tanta corrupção, que o ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, dos governos Lula/Dilma, em ato falho, ao ser demitido pela então Presidente Dilma, declarou a jornalistas que o problema dos governos petistas eram a ganância pela propina e roubo. Segundo ele, tem a cota, que é "permitido" roubar, de até 15%, e que não tinha problema nenhum, a economia andava. Mas o PT impôs a “propinocracia”, onde roubavam mais de 300%, aí o pais não suportou. 

E o financiamento de tiranos mundo afora. 



Como Fidel Castro de Cuba, Porto de Mariel e Programa Mais Médicos, foram bilhões desviados para Cuba. Chavez e Maduro na Venezuela, construção de rodovias e Metrô de Caracas dentre várias outras obras, também foram bilhões. Poderia citar Angola, Moçambique e outros países africanos. 
Sem contar na organização e fundação da maior organização criminosa do mundo, o Foro de São Paulo, que tem dentre seus membros fundadores as Farcs colombianas.

 No Brasil desde a subida de Lula ao poder as cracolândias se multiplicaram exponencialmente em todas as cidades do país, virando uma epidemia. Isso não aconteceu por acaso, mais foi política dos governos petistas, era necessário ampliar o mercado para os parceiros do Foro de São Paulo.


Quem lê um pouco sobre a implantação do comunismo, vai encontrar este modus operandi na dominação da China, Afeganistão e inclusive na ex-URSS. Esta estratégia de guerra é descrita no livro Cocaína Vermelha, enfraquecer a juventude para que não haja resistência. 

O que dizer da destruição dos valores da sociedade? Ataques a família? Destruição da mente de crianças, principalmente com o mito da ideologia de gênero. Nas escolas é assustador a quantidade de crianças se cortando. Inclusive dados de suicídio entre crianças vem subindo assustadoramente. 

Bolsonaro rompe que a hegemonia e é uma ameaça ao status quo esquerdista e sua megalomania para estabelecer a ditadura do proletariado no Brasil, transformando o país numa republiqueta de miseráveis e escravos, como a Venezuela, Cuba, Coréia do Norte, ou numa China, o país mais desigual do mundo. 

Estamos retomando o Brasil, há muito o que se fazer ainda, principalmente em escolas e universidades. 

O bem vai vencer, o mal está sendo revelado, todo plano diabólico para dominar o país está desmoronando, a prova cabal é o artigo de Ascânio Seleme, Mentiras e mentiras, que tenta aplicar a desinformação baseadas em rótulos marxistas, "guerra psicológica", para desqualificar o Presidente e seu Governo, que em menos de oito meses começa a dar um norte para o Brasil. 

Que desespero em Seleme? 

Subestimaram o Capitão, pois vivem numa bolha. Mas o mensaleiro e pensador da quadrilha comunopetista, José Dirceu, previu que Bolsonaro ganharia e que ficaria no poder por muito tempo.


Imagem artigo de O Globo.
Vídeos do Youtube.

sábado, 10 de agosto de 2019

Disciplina X Indisciplina: Como Vencer a Indisciplina em Sala de Aula

 “A coisa mais importante que um professor pode almejar é estimular os alunos a se aplicarem ao estudo. Alguns profissionais conseguem esse feito por meio de orientação e encorajamento, ao passo que outros se valem do medo e da intimidação. Eu poderia dizer que ambas as estratégias são formas de amor.” (MALI, 2013, p. 13)  

As notícias na Grande Mídia dão conta que diversos professores foram agredidos por alunos em sala de aula país afora. Também tomou conta do noticiário, o massacre da escola de Suzano, ocorrido em 13 de março de 2019, na Escola Estadual Professor Raul Brasil no município de Suzano, no estado de São Paulo, causando uma comoção nacional na população. É uma angústia no ambiente escolar, professores apreensivos e ao mesmo tempo cientes de sua missão de ‘estimular os alunos a se aplicarem ao estudo’, sentimentos antagônicos, e nos olhares destes mestres um sonho de verem seus alunos trilhando o caminho do conhecimento, aplicando-se aos estudos. 

"As pessoas pós-modernas veem pouca vantagem em ler livros que não contribuem diretamente para sua carreira ou lhe deem prazer. Isto é um resultado lógico do ateísmo, que finalmente compreendeu que a mente humana não pode conhecer o que é verdadeiro e justo."  (MANGALWADI, 2012, p. 18) 

 Talvez, a maior dificuldade dos professores tem sido motivar os alunos a lerem, ou melhor, despertar neles o interesse pela leitura, eles não conseguem ver qualquer vantagem para se debruçarem sobre um livro, e viajarem numa leitura apaixonante. Raríssimas exceções, são alunos que tem um livro na mão.  Mesmo os projetos de leitura desenvolvidos pelas escolas com textos curtos, na maioria das vezes, não conseguem motivar e instilar neles o gosto pela leitura. 

Uma percepção, é que apesar dos hercúleos esforços para uma leitura em sala, invariavelmente termina em bate papo e muito barulho e pouca, mas pouquíssima leitura significativa. 

Parece que perdeu-se um elo na arte de ensinar, e o baixíssimo nível de interesse dos alunos em aprender, principalmente a língua portuguesa na norma culta. Há neles um desprezo pela gramática normativa, exatamente a que lhes permitiria interpretar textos e compreender o sentido dos termos empregados. Salienta-se ainda a dificuldade de leitura audível em classe, com um tropeço em várias palavras, dificuldades com a entonação ao lerem a pontuação. 

Como formar cidadãos autônomos e críticos nessa condição? Comenius em sua Didática Magna destaca que o professor terá que ‘investigar e descobrir o método’ para ensinar de uma forma significativa. E talvez o maior desafio será vencer a indisciplina na sala de aula, pois professores perdem quase metade do tempo tentando restabelecer o silêncio mínimo para que se possa explicar uma matéria. 

Será que a ‘proa e a popa da Didática’ empregada na sala de aula não furaram? Professores vão se naufragando neste mar revoltoso que se tornou a sala de aula. Uma sensação que se precisa de mudanças na pedagogia aplicada ao ensino brasileiro, sem disciplina não se pode receber e descobrir o conhecimento. 

“A proa e a popa da nossa Didática será investigar e descobrir o método segundo o qual os professores ensinem menos e os estudantes aprendam mais; nas escolas, haja menos barulho, menos enfado, menos trabalho inútil, e, ao contrário, haja mais recolhimento, mais atrativo e mais sólido progresso...” (COMENIUS, 2001, p. 3) 

 Segundo Rosa (2000), em seu livro, A Educação Segundo a Filosofia Perene, o papel do professor de acordo com São Tomás de Aquino, “...afirma que no ensino o professor não pode, por uma necessidade ontológica, ser a causa principal do conhecimento. Esta causa é a atividade do aluno; o papel do mestre não é o de infundir a ciência, mas o de auxiliar o discípulo." (Pág. 19) 

 A analogia feita por Tomás de Aquino entre o médico e o professor, mostrando o papel deste primeiro em relação ao doente, feita em sua Quaestiones Disputatae de Magistro, é citada por Rosa (2000) para explicar o grande desafio do professor, que ainda é o mesmo em nossos dias, despertar o interesse do estudante para o aprendizado. 

“Assim como o médico é dito causar a saúde no enfermo através das operações da natureza, assim também o mestre", diz Tomás de Aquino, “é dito causar a ciência no discípulo através da operação da razão natural do discípulo, e isto é ensinar. Se o mestre tentar seguir uma conduta diversa”, diz ainda Tomás, o resultado será que ele "não produzirá no discípulo a ciência, mas apenas a fé". (Pág. 20)



Citações:
COMENIUS, Iohannis Amos. Didática magna. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
MALI, Taylor. Um bom professor faz toda diferença. Rio de Janeiro: Sextante, 2013.
ROSA, Antônio Donato Paulo. Educação segundo a filosofia perene. Cristianismo.org.br, 2000.

Imagens de internet.

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