quinta-feira, 15 de agosto de 2019

MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 1


O Manifesto do Verde-amarelismo ou Escola da Anta é uma declaração de amor ao Brasil, a liberdade de expressão e aos direitos humanos. Rotulado de nazifascista e racista pelos comunistas, que dominaram o cenário literário brasileiro, e assim, fizeram que a maioria não se interessassem pela leitura do manifesto, que traz uma crítica ácida ao marxismo  e a toda 'sistematização ideológica do pensamento'. 

Desafio-o a ler todas as partes e ir colocando nos comentários as partes nazistas, fascistas e racistas ou contrárias aos direitos humanos e a liberdade de pensamento e de expressão.

MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 1 - Na íntegra:


A descida dos tupis do planalto continental no rumo do Atlântico foi uma fatalidade histórica pré-cabralina, que preparou .o ambiente para as entradas no sertão pelos aventureiros brancos desbravadores do oceano. 

A expulsão, feita pelo povo tapir, dos tapuias do litoral, significa bem, na história da América, a proclamação de direito das raças e a negação de todos os preconceitos. 
Embora viessem os guerreiros do Oeste, dizendo "ya so Pindorama koti, itamarana po anhatim, yara rama recé", na realidade não desceram com a sua Anta a fim de absorver a gente branca e se fixarem objetivamente na terra. Onde estão os rastros dos velhos conquistadores? 

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Os tupis desceram para serem absorvidos. Para se diluírem no sangue da gente nova. Para viver subjetivamente e transformar numa prodigiosa força a bondade do brasileiro e o seu grande sentimento de humanidade. 

Seu totem não é carnívoro: Anta. E' este um animal que abre caminhos, e aí parece estar indicada a predestinação da gente tupi. 

Toda a história desta raça corresponde (desde o reinol Martim Afonso, ao nacionalista `verdamarelo', José Bonifácio) a um lento desaparecer de formas objetivas e a um crescente aparecimento de forças subjetivas nacionais. .O tupi significa a ausência de preconceitos. O tapuia é o próprio preconceito em fuga para o sertão. O jesuíta pensou que havia conquistado o tupi, e o tupi é que havia conquistado para si a religião do jesuíta. O português julgou que o tupi deixaria de existir; e o português transformou-se, e ergueu-se com fisionomia de nação nova contra metrópole: porque o tupi venceu dentro da alma e do sangue do português. 


O tapuia isolou-se na selva, para viver; e foi morto pelos arcabuzes e pelas flechas inimigas. O tupi socializou-se sem temor da morte; e ficou eternizado no sangue da nossa raça. O tapuia é morto, o tupi é vivo. 

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O mameluco voltou-se contra o índio, para destruir a expressão formal, a exterioridade aborígine; porque o que há de interior no bugre subsistirá sempre na alma do mameluco e se perpetuará nos novos tipos de cruzamento. E a fisionomia própria da gente brasileira, não fichada em definições filosóficas ou políticas, mas revelada nas tendências gerais comuns. 

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Todas as formas do jacobinismo na América são tapuias. O nacionalismo sadio, de grande finalidade histórica, de predestinação humana, esse é forçosamente tupi. 
Jacobinismo quer dizer isolamento, portanto desagregação. 

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O nacionalismo tupi não é intelectual. E sentimental. E de ação prática, sem desvios da corrente histórica. Pode aceitar as formas de civilização, mas impõe a essência do sentimento, a fisionomia irradiadora da sua alma. Sente Tupã, Taniandaré ou Aricuta através mesmo do catolicismo. Tem horror instintivo pelas lutas religiosas, diante das quais sorri sinceramente: pra quê?

Deram-lhe uma casaca da Câmara dos Comuns, durante mais de meio século, e a República encontrou-o igualzinho ao que ele já era no tempo de D. João, ou no tempo de Tiradentes. 
Não combate nem religiões, nem filosofias, porque toda a sua força reside na sua capacidade sentimental. 

Não combate nem religiões, nem filosofias, porque toda a sua força reside na sua capacidade sentimental. 

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Continua MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 2 - FINAL:  https://bit.ly/303wk9a

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