"Uma revolução pedagógica baseada nos resultados da pesquisa psicopedagógica está em curso no mundo inteiro. Essa revolução pedagógica visa a impor uma ‘ética voltada para a criação de uma nova sociedade’ e a estabelecer uma sociedade intercultural. A nova ética não é outra coisa senão uma sofisticada reapresentação da utopia comunista. O estudo dos documentos em que tal ética está definida não deixa margem a qualquer dúvida: sob o manto da ética, e sustentada por uma retórica e por uma dialética frequentemente notáveis, encontra-se a ideologia comunista, da qual apenas a aparência e os modos de ação foram modificados. A partir de uma mudança de valores, de uma modificação das atitudes e dos comportamentos, bem como de uma manipulação da cultura, pretende-se levar a cabo a revolução psicológica e, ulteriormente, a revolução social." (Pascal Bernardin)
É necessário fazer uma reflexão, sobre o que trouxe a escola numa descida ladeira abaixo, nos últimos 30 anos. A Escola Pública foi sucateada, mesmo tendo mais investimentos financeiros, os resultados obtidos foram muito inferiores na formação dos alunos.
As perguntas norteadoras deveriam ser:
Por quê mais de 78% dos alunos universitários são analfabetos funcionais?
Por quê nossa pedagogia produz analfabetos funcionais em série?
Quais alternativas temos para mudar de caminho e resgatar a "Educação Magna"?
Como diz um ditado motivacional, "se continuarmos fazendo as mesmas coisas, não poderemos obter resultados diferentes.
Somente quem tem humildade é capaz de reconhecer os erros e buscar mudanças. Porém os totalitários não reconhecem seus erros e não aceitam qualquer debate que não esteja alinhado com suas proposições. É fácil fugir ao debate, basta taxar de discurso de ódio qualquer questionamento que não se alinhe com a filosofia, ou melhor, pedagogia que defendemos.
Há na faculdade um discurso totalitário e único, que não aceitam o debate e insistem em manter as coisas do jeito que estão como se tivéssemos a melhor educação do mundo.
Há uma uniformização do pensamento, e quem decide pensar por si mesmo é imediatamente silenciado pelos rótulos ou gritaria. Os educadores impõem o pensamento que devem dominar os círculos acadêmicos, assim eles nos dizem o que devemos pensar, do contrário eles exercerão um patrulhamento ideológico, perseguindo até calar as vozes dissonantes.
Os escritores Modernistas Guilherme de Almeida, Menotti Del Pichia, Cassiano Ricardo e Plínio Salgado em 1929 no Manifesto do verde-amarelismo previram o fracasso da educação e da liberdade de pensamento. Eles se manifestaram contra toda “sistematização ideológica do pensamento", alegaram que já tinham sido 'alforriados', e não se curvariam a tutela ideológica.
Por defenderam a liberdade de pensamento e que o brasileiro deveria ser o que quisesse, manifestando qualquer religiosidade ou não. Sofreram um assassinato de suas reputações, num patrulhamento ideológico que aniquilou qualquer menção aos seus trabalhos e livros. A ponto de mesmo os três primeiros serem organizadores da Semana de Arte Moderna, os livros didáticos não fazerem qualquer tipo de citações a eles. Ainda que Guilherme de Almeida e Menotti Del Pichia foram eleitos o quarto e quinto príncipes da poesia brasileira. E Almeida ser reconhecido mundialmente como papa da poesia Haicai, não são estudados pelos nossos alunos brasileiros.
Outro detalhe, sobre o patrulhamento ideológico imposto a eles, é o fato de não terem suas obras disponíveis nos sites oficiais, como Domínio Público e Biblioteca do Senado. Até agora não conheci nenhum professor de Língua Portuguesa que tenha lido o Manifesto do Verde-amarelismo, um texto de amor ao Brasil e a liberdade de expressão e pensamento, mas terrivelmente contrário àquilo que chamaram de "sistematização ideológica do pensamento, e por isso mesmo descrito pelos livros didáticos do MEC como um manifesto fascista, nazista, racista e intolerante, o nome disso é assassinato de reputação.
"Ademais, o nível escolar continuará decaindo, o que aliás não surpreende, já que o papel da escola foi redefinido e que sua missão principal não consiste mais na formação intelectual, e sim na formação social das crianças; já que não se pretende fornecer a elas ferramentas para a autonomia intelectual, mas antes se lhes deseja impor, sub-repticiamente, valores, atitudes e comportamentos por meio de técnicas de manipulação psicológica. Com toda nitidez, vai-se desenhando uma ditadura psicopedagógica." (Pascal Bernardin, em seu livro Maquiavel Pedagogo).
MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 1: https://bit.ly/2Z8NDs0
MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO OU DA ESCOLA DA ANTA - PARTE 2 - FINAL: https://bit.ly/303wk9a
Imagens da internet.
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